Uma das experiências mais tristes da vida acontece quando nos decepcionamos com alguém, seja porque esse alguém nos traiu de alguma forma, seja porque não reconheceu tudo o que fizemos em prol dele. Quem nunca passou por uma situação em que deu o seu melhor a uma pessoa e na hora que mais precisava dela, não obteve nenhum retorno. Isso causa uma dor, uma mágoa, abre uma ferida que só o tempo pode curar. E muitas vezes acabamos fechando o coração, com medo de sofrer de novo.
Embora eu conheça bem esta dor, acredito que tenho uma opinião um pouquinho diferente da maioria em relação a este assunto. Segue o comentário:
Oi Regina, maravilha de texto! Fiquei aqui pensando... Por que nos decepcionamos tanto ao longo da vida? Acredito que seja porque normalmente só atuamos em prol das pessoas, com a expectativa de obter algum tipo de recompensa. E quando essa recompensa não vem... É difícil mesmo suportar isso.
Imagine que você estendeu a mão a um amigo numa hora de dificuldade. Tempos depois você precisa de apoio e pensa, vou falar com meu amigo, afinal eu o socorri quando ele precisava, não me negará uma ajuda. Só que ele nega. A ingratidão humana! Terrível, mas real. E o que fazer então?
Tenho aprendido a diminuir meu grau de expectativa (claro que nem sempre consigo). Quando faço alguma coisa por alguém, faço de coração e faço apenas porque quero. E não quero nem saber se a recíproca será verdadeira. Conheci pessoas que diziam se sacrificar pelos familiares e que ninguém reconhecia.
Viviam reclamando, faziam tudo de má vontade, e em qualquer oportunidade "atiravam na cara" da pessoa todo o pretenso bem que tinham feito a ela. E eu ficava me perguntando: que valor tem isso? Se é para fazer as coisas desse jeito, melhor seria não fazer. Ser caridosa, para na primeira oportunidade humilhar a pessoa?
Enfim, quando faço alguma coisa por alguém (faço sempre tão pouco) e recebo qualquer tipo de reconhecimento, imerecido é claro (não fiz mais que a minha obrigação), a alegria é imensa, afinal, não esperava nada...
Agora perdoar meu semelhante, eu não perdôo. Quem sou eu para perdoar alguém? Não tenho nada a perdoar... Tenho sim, muito que ser perdoada. As pessoas sempre me deram o seu melhor, e eu aceito isso como uma linda dádiva.
Não fizeram mais, porque naquele momento não sabiam ou não podiam, assim como eu muitas vezes deixei de fazer coisas que deveria ter feito. "Não há o que perdoar, por isso mesmo é que há de haver mais compaixão", já dizia nosso amigo Gilberto Gil. Post ótimo, como sempre. Adoro comentar por aqui. Abs Denize
Embora eu conheça bem esta dor, acredito que tenho uma opinião um pouquinho diferente da maioria em relação a este assunto. Segue o comentário:
Oi Regina, maravilha de texto! Fiquei aqui pensando... Por que nos decepcionamos tanto ao longo da vida? Acredito que seja porque normalmente só atuamos em prol das pessoas, com a expectativa de obter algum tipo de recompensa. E quando essa recompensa não vem... É difícil mesmo suportar isso.
Imagine que você estendeu a mão a um amigo numa hora de dificuldade. Tempos depois você precisa de apoio e pensa, vou falar com meu amigo, afinal eu o socorri quando ele precisava, não me negará uma ajuda. Só que ele nega. A ingratidão humana! Terrível, mas real. E o que fazer então?
Tenho aprendido a diminuir meu grau de expectativa (claro que nem sempre consigo). Quando faço alguma coisa por alguém, faço de coração e faço apenas porque quero. E não quero nem saber se a recíproca será verdadeira. Conheci pessoas que diziam se sacrificar pelos familiares e que ninguém reconhecia.
Viviam reclamando, faziam tudo de má vontade, e em qualquer oportunidade "atiravam na cara" da pessoa todo o pretenso bem que tinham feito a ela. E eu ficava me perguntando: que valor tem isso? Se é para fazer as coisas desse jeito, melhor seria não fazer. Ser caridosa, para na primeira oportunidade humilhar a pessoa?
Enfim, quando faço alguma coisa por alguém (faço sempre tão pouco) e recebo qualquer tipo de reconhecimento, imerecido é claro (não fiz mais que a minha obrigação), a alegria é imensa, afinal, não esperava nada...
Agora perdoar meu semelhante, eu não perdôo. Quem sou eu para perdoar alguém? Não tenho nada a perdoar... Tenho sim, muito que ser perdoada. As pessoas sempre me deram o seu melhor, e eu aceito isso como uma linda dádiva.
Não fizeram mais, porque naquele momento não sabiam ou não podiam, assim como eu muitas vezes deixei de fazer coisas que deveria ter feito. "Não há o que perdoar, por isso mesmo é que há de haver mais compaixão", já dizia nosso amigo Gilberto Gil. Post ótimo, como sempre. Adoro comentar por aqui. Abs Denize
Post a que se refere o Comentário: Superando a Decepção
Blog: Um Passo ao Céu
Autora: ReginaObs: O link do Post está com problema, por isso foi desativado. Como tenho a autorização da Autora para publicar o comentário, ele permanece juntamente com o link do Blog.
Denize,
ResponderExcluirEu penso que quando fazemos algo para ajudar alguém, não podemos esperar recompensa alguma, pois se você fizer algo esperando ser recompensanda por aquilo que fez, tudo que fez deixou de ter valor.
O mais importante é fazermos somente por fazer, sem esperarmos receber um simples obrigado.
Como diz o ditado: não deixe que a sua mão esquerda veja o que a sua direita faz...
Assim somos nós minha amiga, devemos agir somente pelo coração, a nossa recompensa maior é sabermos que conseguimos deixar e fazer alguém feliz.
Bjs.
Rosana.
Na verdade sempre que fazemos alguma coisa boa somos recompensado, mesmo que o beneficiário nem tome conhecimento. A vida se encarrega de fazer as contas.
ResponderExcluirSaudações!
ResponderExcluirAmiga Denize,
Excelente Post!
É uma cópia fiel que aconteceu a grande maioria das pessoas e deve continuar por milhares de anos. Uma alternativa é preparar o espírito e procurar não se surpreender mais com nada, tudo é possível, os filhos da ingratidão andam de mãos dadas com a mestra Farsa. Aí se torna impossível imaginar quando o doutor Reconhecimento se fará presente.
Parabéns pelo excelente post!
Abraços fraternos.
LISON.
Olá Denize. Ficamos magoados quando colocamos a nossa felicidade, nossas alegrias, nossa vida em mãos alheias e nos decepcionamos porque ao esperar demais do outro, colocamos em seus ombros uma carga que dificilmente ele poderá carregar. Muitas das vezes não sabemos ao certo o que nos faz feliz, mas criamos a expectativa de que o outro possa saber. Daí vem a mágoa e a decepção, ao meu ver.
ResponderExcluirBeijos
Bel
é. quando nos prestamos a ajudar, não pode ser com expectativas de retorno.
ResponderExcluirpode acontecer, mas pode não acontecer e aí, vira mágoa.
é preferível não esperar.
Olha a vida é feita de altos e baixos, surpresas e decepções, vida e morte. Aprendemos mesmos nas horas difíceis isso faz parte da vida. A surpresa as vezes é fazer algo sem expectativa de retorno, você faz com prazer e assim não irá se decepcionar, assim você pode se surpreender. Parabéns. Seguindo
ResponderExcluirNos decepcionamos penso eu porque estamos esperandoque o outro tenha uma reação que não teve diante de nossa ação. Se pararmos de esperar ou de nos pre-ocuparmos com o que o outro está fazendo ou pensando, vamos parar de ter decepções. Mas somos humanos e é por isso que somos pura emoção então não temos como não esperarmos o retorno... nosso ego não nos deixa a outra opção. Lindo texto parabéns... Fique na luz e na paz Fátima Jacinto
ResponderExcluirOi, Denise, para a minha surpresa, entrei aqui agora nessa página sem nenhuma problema e pude ler esse maravilhoso texto.
ResponderExcluirEsperar recompensa de quem prestamos alguma ajuda não é uma atitude cristã, pois, Jeus nos ensinou que devemos fazer o bem sem esperar recompensa, e mais, "que não saiba a tua mão esquerda o que a direita". Deus é testemunha dos nossos atos, isto é o que importa, nada mais.
Vamos lembrar ainda que guardar ressenteimento é muito perigoso, pode nos levar a um desequilíbrio emocional que é uma ponte curta para a depressão.
Parabéns pelo post.
Abraços
João
Denize, vimlhe agradecer palavras tão gentis e encontro um post muito bom para conversar.
ResponderExcluirmagoas e decepções... o ideal que jamais sentíssemos tamanho desapontamento, porém, desde criança, vamos convivendo com traições,mágoas e consequentemente decepções.
Algumas vezes a culpa é nossa por investir demais, acreditar demais, ceder demais, outras, não conseguimos ver que podemos nos acidentar sentimentalmente e acabamos por sucumbir.
Eu já tive... felizmente jamais mais jovem, e o que senti não foi nada bom. Contudo, dei a volta por cima e apaguei com borracha.
Bjs
Concordo totalmente com você, Rosana! Se resolvermos fazer alguma coisa por alguém, que seja de coração aberto! Penso que o ato em si é fonte inesgotável de alegria e leveza. Quer recompensa maior? Mas também sei das dificuldades, quando nosso ato não é reconhecido. Ainda vivemos num mundo de trocas e é quase impossível evitar nem que seja uma pontinha de decepção, quando ficamos frente a frente com a ingratidão humana. Bjs Denize
ResponderExcluirTambém concordo com você, Catarino! Muito bem colocado. A vida faz as contas, e todos nós recebemos a medida exata do que merecemos, de acordo com o que plantamos por aí. Muito bem colocado! Abs Denize
ResponderExcluirTens razão, Lison! Quando a gente consegue diminuir as expectativas em relação aos outros, diminui consideravelmente a chance de termos surpresas desagradáveis. Afinal as pessoas são como são e não como nós gostaríamos que elas fossem. E concordo com você. Ainda vivemos em um mundo onde é mais fácil nos depararmos com os filhos da ingratidão do que com o Dr. Reconhecimento. Abs Denize
ResponderExcluirVocê salientou outro aspecto muito interessante, Bel. Tenho a mesma visão que você. Suportar o peso das expectativas e anseios dos outros é mesmo um fardo pesado para qualquer um. E corremos o risco de decepcionar as pessoas, quando não conseguimos dar o retorno que elas esperam. Quando nos responsabilizamos pela nossa própria felicidade, a expectativa diminui e os relacionamentos se tornam mais leves, com menos cobranças e consequentemente menos decepções. Adorei seu comentário. Bjs Denize
ResponderExcluirTambém acho, Sara! Quanto menos expectativas, menor a chance de sermos surpreendidos negativamente, por um retorno que talvez não venha. Bjs Denize
ResponderExcluirÉ verdade André, quando não esperamos retorno e este acontece, que surpresa linda e agradável para nosso coração. Achei lindas as suas palavras. E obrigada por seguir... Abs Denize
ResponderExcluirAchei lindas e verdadeiras as suas palavras, Fátima. O ideal seria não termos espectativas com relação aos outros, mas somos apenas seres-humanos em processo de aprendizado, e as decepções ainda são inevitáveis. Bjs Denize
ResponderExcluirQue bom que você conseguiu acessar a página, João! É tão bom vê-lo por aqui! E concordo totalmente com você! O ideal é espalhar o bem, independente de qualquer retorno, mas como isso ainda é difícil. E você tocou num ponto importante. Guardar mágoas e rancores por causa de expectativas frustadas, pode mesmo causar problemas para nossa saúde física e mental. Abs Denize
ResponderExcluirOi Sissym. Primeiro, não precisa agradecer, o que falei, falei de coração. Quanto às mágoas e decepções, tenho tentado me lembrar, na convivência com as pessoas, que elas são tão falhas quanto eu. E tento também não me magoar com as suas atitudes, o que muitas vezes é quase impossível. Percebo que somos como crianças espirituais, alguns são mais adiantados, já aprenderam mais coisas, outros não. Ninguém fica braba com uma criança por que ela, por exemplo, não sabe ler, já que ainda não aprendeu. Na nossa imaturidade espiritual, tem muitas coisas que ainda não aprendemos, e muitos atos que praticamos devido a nossa ignorância, podem magoar até as pessoas que nos são caras ao coração. Mas como disse tento, e na maioria das vezes, não consigo, a decepção ainda é uma dor bastante forte para mim, apesar desse meu entendimento. Eu noto que nesse ponto, a minha visão é um pouquinho diferente da maioria. As pessoas pensam em perdoar, eu tento apenas compreender, porque acho que se conseguir compreender as fraquezas humanas, talvez não sinta necessidade de perdoar. Nem a mim mesma. Bjs
ResponderExcluirMeus parabéns...seu blog é excelente, sua iniciativa é digna!!
ResponderExcluirGrande abraço, te sigo e desejo sucesso!!
O fato é que, mesmo que inconscientemente, criamos expectativas em cima das pessoas...
ResponderExcluirO Blog é bom demais!!!
Ah! Obrigada por visitar meu Blog!!! =)
Já decepcionei com pessoas e pessoas por esperar muito delas e isso realmente faz mal a nossa saúde física e mental,estou sentindo isso hj.Acredito q D.Reconhecimento ñ existe.
ResponderExcluirO blog é show..
beijos
Olá querida Denize,
ResponderExcluirCom o passar do tempo tenho aprendido (pelo menos tentando) a não criar tantas expectativas com relação ao próximo - imagino que seja a melhor forma para não nos decepcionarmos.
Mas a mágoa hora ou outra acontece, e temos que ser muito flexíveis para suportar bem algumas situações.
Belo texto, parabéns!
Um abraço.
Olá Denize,
ResponderExcluirMuito interessante sua idéia de reunir em um blog seus comentários. Valoriza seu trabalho e de quem escreveu o post.
Bom, essa é uma questão delicada mesmo: Esperar sempre algo em troca. Refletindo em cima disso, vamos descobrir que a causa real do sofrimento está em nós, pois a expectativa realmente cria as possibilidades da decepção. Uma vez li isso no livro "Conversando com Deus" (Neale Donald Walsch). Ele falava justamente para elimnarmos a expectativa se quisessemos ser mais felizes.
Decepções e mágoas ainda existirão por um bom tempo, pois as pessoas estão em níveis diferentes de evolução moral, mental, espiritual; mas cabe sim a cada um de nós procurar melhorar nossos conceitos e atitudes. Gostei da sua colocação sobre o perdão e aí vejo também a humildade, mostrando-nos que no final é o amor quem deve prevalecer. Se você ama, não espera nada em troca.
Um grande abraço e tudod e bom!